Fui professor de uma universidade privada. Quando entrei lá, um colega professor me deu a grande dica de aderir ao plano de previdência que o empregador iria dobrar o aporte.
Óbvio que resolvi aproveitar a oportunidade. Me mudei pro exterior em 2015 e até esqueci que isso existia, até porque PGBL não está na lista de bens e direitos no IRPF e eu só tinha conta salário (que transferia tudo pra conta de um outro banco onde eu já era cliente) no banco que o patrão depositava isso, então, na verdade, nunca acompanhei...
A Universidade usava um Banco que tem duas cidades chinesas no nome que foi vendido ao Vermelhão depois. Abri uma conta no vermelhão esse ano e eis que esses dois PGBL apareceram no aplicativo na minha lista de "investimentos".
Fiquei inicialmente feliz em ver isso e cheguei até a pensar: "cara, o
sempre fala que não dá pra resgatar. Será mesmo? Vou ir atrás disso. Quem sabe no meu caso dê certo!".
Me passaram um número de telefone e liguei. Atendente começou colocando dificuldade e aqui fica
uma dica: disse a ela que minha intenção era investir em outros produtos do Banco que minha gerente havia indicado pro meu perfil de investidor (
). Foi impressionante como o atendimento se tornou mais colaborativo depois disso.
Fiz o cadastro num outro site que não é do banco. Uma lista exaustiva de informação pra preencher. Eu jamais iria conseguir fazer isso sem ajuda da atendente, que ficou comigo na ligação por todo tempo, e consegui finalmente fazer o resgate, mas olha só que lindo DISCLAIMER que aparece nos aportes que a Empresa fez:
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Essa é a realidade do PGBL em que o patrão dobra o aporte, meus amigos. Como diz o Profeta
:
"é uma realidade dura, mas qualquer realidade é melhor do que a fantasia."
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