Tentarei ser breve, mas acho difícil. Gostaria de saber a opinião de vocês.
3 anos atrás me divorciei. Um filho estava prestes a fazer 2 anos e o outro 6. Mesmo com a mãe trabalhando (com um salário razoável como temporária no exército (sargento)), acabei concordando com uma pensão que cobriria: as mensalidades da escola + X salários mínimos. O valor não chegava a 30% do meu salário.
Obs 1: a guarda é compartilhada. Os fds de semana são alternados e eu busco as crianças na escola (que é de período integral) às terças e quintas e fico com eles até as 21h. Ou seja, dividimos razoavelmente bem o tempo (acordado) das crianças, apesar delas dormirem boa parte dos dias na casa da mãe. O resultado disso é que tenho gastos com as crianças, além da pensão. E as férias são divididas meio a meio.
Obs 2: Não tenho um bom relacionamento com a mãe. Não brigamos mas tb não conversamos nada além do estritamente necessário. Tenho uma forte tendência a evitar conflitos.
3 anos se passaram, tanto as mensalidades da escola quanto o salário mínimo sofreram reajustes acima da inflação e olhar pro valor absoluto me causa angústia. Parece injusto. Tenho quase certeza que a mãe não gasta 1 real com os filhos.
Pra piorar, ano passado ela ficou grávida e o novo filho está pra chegar. O que aumentou minha angústia, dado que agora não saberei se o dinheiro realmente está sendo gasto (apenas) com os meus filhos.
E a bola de neve ainda tem muita margem pra crescer. O que vcs fariam? Esqueceriam disso e só abririam o bico quando o valor chegasse em 30% do salário (o que seria uma valor absoluto bastante distante da realidade do brasileiro médio e acima do salário da mãe)? Ou existe alguma ação civilizada para tomar um pouco das rédeas da situação e garantir que o valor é gasto da maneira que se espera?