Bom dia Pessoal,
Tenho um apartamento que está em processo de venda.
Eis a situação atual:
Apartamento de 82 m², localizado numa região muito valorizada de Goiânia. Porém, esse condomínio tem mais de 30 anos e nunca foi feito nenhuma reforma nesse prédio. Tive despesas com esse apartamento fazendo duas reformas e equipando-o com armários e morei nele por 3 anos. Esse imóvel foi doado pelos meus pais para mim. E mesmo após viver nele durante os anos que comentei, e tentado inúmeras vezes ajudar a melhorar o condomínio, não tive muitos sucessos. Olhem só os problemas:
Elevador com muitos problemas, parando quase todos os dias.
Problemas estruturais na escada comprometendo o prédio com inúmeras rachaduras.
Moradores já estagnados e conformados com a situação precária.
Insegurança, pois ainda há botijão de gás dentro do apartamento.
Reservatório inferior e superior com mais de 30 anos sem impermeabilização.
Reservatório inferior sem vedação. Portanto, grande perigo de água contaminada.
Tem outros detalhes, mas a questão não é essa, só queria apenas dar minúcias sobre a situação.
A boa notícia, que após inúmeros esforços, consegui montar uma ótima equipe no prédio, e conseguimos contratar um serviço de reforma e manutenção geral do prédio com um período de 3 anos de duração. Já assinamos o contrato. O interessante, que durante esse processo, como meu apartamento está muito bem estruturado e reformado, consegui um interessado na compra e está quase tudo fechado. Se não conseguisse fechar esse contrato de reforma do prédio, não sei se teria coragem e ética de vender esse apartamento, entretanto, gostaria até saber da opinião de vocês. Qual seria a relação ética nessa situação? O apartamento está perfeito e muito bem cuidado, porém, o prédio está péssimo. Qual é a minha responsabilidade, se fosse vender um apartamento que está localizado num prédio descuidado?
Eu já decidi vendê-lo, como vocês perceberam. E a minha ideia não é comprar outro imóvel, pois tenho um outro. E a frase "Patrimônio não se gira, se acumula" do Bastter, sempre está gravada na minha mente, porém, nesse caso, não está de acordo, pois não tenho mais interesse emocional por esse imóvel, portanto, quero usar o dinheiro da venda desse imóvel para gerar fluxo de caixa com ele, ou seja, vou utilizar parte dele para investir com um colega que tem uma empresa de loteamento, hotéis e casas. Ele vai me pagar 2% a.m. No contrato fechado com ele, o mesmo vai averbar um terreno ou imóvel no mesmo valor no cartório no meu nome, garantindo a seguridade do investimento até certo ponto. Eu já tenho 20 mil investido com ele, e ele é super correto e paga direitinho os 2% a.m. Quando o contrato acabar daqui uns três anos, eu assino no cartório devolvendo o imóvel dele, após ele devolver o meu dinheiro. E o restante, vou comprar minha reserva de moeda em dólares, comprar um restante em ações e em título público e colocar uma boa quantia como reserva de emergência na poupança. Quero fazer isso para garantir uma boa qualidade e avançar um pouco na tão sonhada independência financeira.
É muito pessoal, e tentei ao máximo ser muito direto, porém, quis dar muita ênfase no contexto. Quero a colaboração de vocês. Já estou decidido, porém, ainda dá tempo de escutar boas ideias, ou opiniões que me ajudem a enxergar coisas que não estou vendo, ou erros que estou prestes a cometer.
Desde já, se você já leu até aqui, muito obrigado pela paciência.
Fiquei na dúvida, se esse post, enquadra no grupo "Acumular Patrimônio", ou "Imóveis".