Taxa Selic e Inflação
comentada em 19/03/2020 07:31

Pode ser que seja maior, pode ser que seja menos, e menos provavel mas ainda possível, pode ser que seja exatamente igual. 

Só o que podemos saber com certeza é que vai ser uma dessas três.

sim, acho q na época do Sarney/Collor foi assim durante um tempo

pode mas isso nao faz a menor diferença
acho q vc deveria estudar o basico de RF pq acho q vc nao entendeu bem o q eh RF
sempre pode tudo
vc nao temo menor controle sobre isso

foca no q vc controla q eh seu trabalho, os aportes e manter os investimentos em tempo o maximo possivel

pq vc investe em selic
o dinheiro tem prazo?

ja estou o basico do site para entender q isso nao faz a menor diferença?

Iniciantes

@bastter @cdec @rouxinol muito obrigado, vou iniciar a trilha de renda fixa. Estou seguindo a filosofia e tenho tentado manter a calma, focado no trabalho, estudos, aportes, mas com tudo que esta acontecendo, confesso que da um cagaço. Mas é isso, vamos que vamos só tenho a agradecer a comunidade por tudo que já aprendi aqui.

Também não sei dizer. Só sei que o Fed tá injetando (ou já injetou/imprimiu) dinheiro na casa do trilhão de dólares com o tal do quantitative easing; mais dinheiro circulando, mais oferta de $, concluem que vai dar em hiperinflação, mas eu estou a anos luz de entender o cenário todo, então só observo.

Parece fazer sentido, mas como leigo não posso afirmar nada. 

querer entender as coisas a partir de um momento desses fica dificil

A inflação e a taxa básica de juros são desvinculadas, então, sim, pode ocorrer de a taxa básica ser menor que a inflação.

Na teoria, quando a inflação aumenta, os juros também aumentam, para incentivar a poupança, reduzir o dinheiro em circulação e, assim, reduzir o consumo, o que controla os preços. Isso normalmente ocorre quando a economia está em expansão, com muita produção e muito consumo, o que mitiga os efeitos depressivos do aumento dos juros.

Igualmente na teoria, quando a inflação está baixa, os juros podem ser reduzidos, para desincentivar a poupança e aumentar os investimentos e o consumo, expandido a produção (geração de riqueza).

Mas a coisa é bem mais complexa que isso.

Por exemplo, entra a questão cambial, o aumento do dólar pode gerar pressão por preços tanto dos produtos importados ou cujos insumos são cotados em dólar (os que usam commodities, por exemplo) quanto em virtude do aumento das exportações e redução da oferta no mercado interno.

Nesse cenário, a inflação aumenta sem que isso resulte necessariamente de uma economia aquecida. E aí o aumento da taxa de juros teria consequências negativas no crescimento econômico de uma economia já cambaleante. Ou seja, nem sempre o BC vai entender que aumentar os juros é a melhor decisão. Pode preferir deixar o consumidor "sangrar".

Outra coisa, a taxa de juros num mundo globalizado é comparativa. Pro investidor internacional (ou nacional), só faz sentido investir em títulos do Brasil se a taxa de juros aqui for significativamente superior à dos EUA, da Europa, etc. Tendo em vista que o perfil de risco aqui é muito superior. Portanto, há um limite para quão baixos os juros podem ser aqui.

Enfim, a coisa é meio complicada. A taxa de juros é uma das principais variáveis na política monetária, que é o principal mecanismo de atuação do Estado na economia. Em tese, uma inflação mais alta incentiva o BC a aumentar a taxa de juros, mas isso não é algo automático e nem necessário. Outros fatores entram em cena.

@oxe muito obrigado! 

Vou tomar um banho.
Ah, vou dar banho nos meus filhos também... Precisarei de bastante tempo para refletir.

Digite sua mensagem

Pode sim, e inclusive temos um cenário hoje propício para isso (selic baixa e em baixa e dólar alto e em alta). O @oxe resumiu muito bem.

 

E não importamos só coisas óbvias, como celulares e itens de tecnologia de ponta (e que, portanto, terão aumento nos preços caso o dólar suba). Coisas básicas como trigo e óleo diesel produzimos só parte do que consumimos no mercado interno.