Síndrome de burnout
comentada em 10/03/2022 12:33

Vai passar. Tenha fé.

Obrigado por compartilhar com a gente seu relato @Bonmec to torcendo pra que voce tenha uma otima recuperacao

Que você tenha uma ótima recuperação e consiga sair bem dessa

sim, o ideal eh ter um bom clinico e qq coisa falar com ele
melhoras ai
qq coisa estamos por aqui

para os outros


Saúde & Esportes > FAQ > Porque ir a um bom clinico ao invés de perguntar na Internet sobre o que está sentindo
Saúde & Esportes > FAQ > Como encontrar um bom médico

@Bonmec há cerca de 6 anos, eu estava extremamente infeliz e extenuado devido meu trabalho. Depositei quase todas as minhas forças e dedicação nesse serviço, acreditando estar fazendo a diferença na construção de algo de excelência no que eu acreditava ser o ideal de um serviço do tipo. A frustração foi enorme, me senti usado, ludibriado. Hoje compreendo que a "culpa" por tudo é só minha, que ninguém me deve nada, que as pessoas que detinham o poder simplesmente não queriam mudar nada e eu é que estava errado. Só que essa situação gerou um intenso estado de Burnout. Acabei saindo desse serviço, me afastei totalmente desde então, já trabalhei em outros com fases ótimas outras ruins, tudo normal como qualquer um. Mas nunca me tratei devidamente, e sinto que apesar de estar muito mais equilibrado, trabalhando em paz e até satisfeito, nunca me recuperei totalmente. Não consigo mais assumir cargos com funções maiores do que a minha formação original, não tenho mais aquela gana empreendedora que tinha até então. Hoje não sei mais se isso é fruto de uma maturidade e aceitação de um perfil ou se essa "trava" é fruto de uma condição mal conduzida e não resolvida.
Escrevi tudo isso para você compreender a importância do seu tratamento. Ele não vai te servir apenas para melhorar o quadro atual. Mas também para que você se conheça de verdade, supere essas situações por que passou e siga novamente seu caminho sem o peso de um trauma. Tenha uma excelente recuperação.

@Bonmec, um dia ainda farei relato sobre a minha experiência a respeito deste assunto, mas o que posso te dizer é que é altamente recomendado que você siga exatamente as orientações médicas. Caso esteja realizando uso de alguma medicação prescrita, use-a conforme foi prescrito. Não pule etapas. Você vai ficar bem! Quando ficar bem e você vai logo ficar, não ignore ou pare o tratamento que esteja fazendo. Este é um erro muito cometido: parar o tratamento pois acha que já está tudo bem. Não caia nessa. Se puder fazer sessões de terapia fica ainda melhor a qualidade da recuperação. O restante meu amigo é o tempo. Desejo melhoras e aposto que você sairá dessa mais forte do que quando você entrou. Forte abraço!

@Bonmec

que bom q vc foi ao médico.

os sintomas poderiam parecer muitas outras coisas, como depressao, angústia pura ou algum outro problema.

pelo que vc disse eu nem diria burnout, por isso foi bom vc ir ao médico porque só ele pode te dizer melhor fazendo exames clínicos e conversando com vc, vendo a situacao como um todo, nao so o que vc coloca.

se te interessar fizemos um Chat sobre o tema Burnout.
querendo é só assistir quando tiver um tempo livre.
(tá escrito "Mulher" no titulo pq foi uma série especial que fizemos, mas atende todas as pessoas)

Isso é terrívei cara, minhas mais sinceras melhoras. A um ano atrás eu tava no principio de uma dessa daí, graças a Deus consegui perceber que as coisas não estavam bem a tempo e dei uma parada em tudo por algumas semanas

@Bonmec
Sinto que tenha chegado nesse ponto, estou torcendo por ti cara.
Aproveita esses 90 dias para se cuidar e se conectar com o que for importante para ti.
Abraços

Tenho visto cada vez mais casos de pessoas chegando ao ponto do burnout. Desejo melhoras para ti e que encontre o melhor caminho para tua saúde. Acho que a maioria não sabe quando o nível de estresse é maior que o aceitável pelo organismo.

@BonMec, obrigada por compartilhar seu relato! O primeiro passo - reconhecer que temos um problema - é o mais difícil, e ele você já deu. Continue no seu tratamento, não abandone, siga corretamente as orientações, pratique esporte, cultive momentos de lazer... e se dê tempo! Sei que às vezes é muito difícil, mas tenha compaixão por vc mesmo, se acolha! Vc merece ficar bem! Estou torcendo por vc, pela sua melhora!

Não sei se é o seu caso, mas vou escrever aqui pq é algo tão comum que pode ajudar outra pessoa:

Se você está num afastamento de trabalho desse tipo, seja para burnout ou outro adoecimento, o afastamento é para você cuidar de você.
É comum pessoas relatarem culpa por estarem de "férias" por afastamento.
Cuide de você da melhor forma possível, eu imagino que seja difícil mas faça isso.
Isso não é vagabundagem, não é férias, não é um favor que estão te fazendo. Não tem culpa nenhuma. Faça o que for melhor para ti.

Você pode sair numa segunda feira 10h da manhã para ler um livro no parque se isso te fizer bem. Na verdade, tudo que te fizer bem é recomendado.
Foque nos bons hábitos.
A instituição não está preocupada com a sua saúde, deixa ela para lá é cuide de você.

@anxty, esse trecho seu é a mais pura verdade:

"A instituição não está preocupada com a sua saúde, deixa ela para lá é cuide de você."

Entendo que temos que dar o nosso melhor em nossos trabalhos e procurar evoluir sempre(Cleiton Bastter), mas tudo tem o seu limite, uma empresa nunca será uma mãe para você e o dia que ela precisar ela vai ter colocar pra fora sem dó nem piedade. Faça o seu melhor, evolua, mas não se mate por nenhum tipo de trabalho.

Obrigado pela força e dicas, o afastamento (sem culpa) é importante. Estive hoje na psicóloga, a procrastinação (tema bem debatido por aqui) também era um sintoma...

 

@Mauro Jasmim, fiz busca errada no site pois não encontrei de primeira mão. vou assistir ao chat, com certeza. 

 

@Bonmec

otimo!
coloquei o link ja la em cima na outra resposta pra ficar mais fácil.
que bom que vc ja foi atendido e está no caminho da recuperação.

@Mauro, já assisti. O vídeo foi em cima! E eu já desconfiava lá em fevereiro, mas ignorei (tinha coisa demais pra fazer e (tentei) seguir em frente!
Um pequeno insite @Baster e @Mauro. Já na primeira seção identificamos uma causa bem interessante e dissimulada: a VAIDADE (necessidade de aceitação e admiração). Atribuía as reações às voadoras e comentários à suscetibilidade, mas na verdade, por trás havia a bendita vaidade... Digo porque reagi não me lembro em qual post, inclusive com taquicardia - evidência da presença e da nocividade dessa deficiência.
Felizmente procuro enxergar nas adversidades a oportunidade ou o convite para a correção no pensar e no agir. O que está ruim ou se conserta ou vai trazer consequências... Atenção, atenção, atenção, em todos os aspectos da vida. 

Valeu comunidade

https://logosofia.org.br/livros/deficiencias-e-propensoes-do-ser-humano/ 

@Mauro, em relação aos exercícios físicos, tenho pedalado bastante, procuro manter certa intensidade nos treinos na faixa 140 a 145 bpm, para desligar do mundo. Notadamente nesse momento preciso de endorfina e não desempenho. Seria o caso de por o pé no freio e curtir o passeio num ritmo mais lento? Geralmente pedalo sozinho, mas estou achando que até isso deveria mudar e aproveitar as boas companhias.

@Bonmec
O que te fizer bem serve. Eu só fico feliz com esporte quando não consigo nem ficar em pé direito.
Tem gente que curte a coisa mais calma. O que importa é viver curtir o que está fazendo.

Socializar com pessoas boas para ti é super importante, pedalando ou não.

boa recuperação, precisando estamos aqui a disposiçao
abraço

@Bonmec vc ta no caminho para melhorar
isso q importa
nao eh da noite para o dia
mas estar no caminho importa

quanto ao esporte faça o q te deixa mais feliz

e o lance de voadoras e tal
eh tudo avatar
vc nao conhece ninguem aqui
ignora

@Bonmec

- que bom que vc ta se recuperando e tendo noção do que estava e esta acontecendo contigo.
isso eh muito importante.
aos poucos vc vai vendo que sua vida vai melhorar de dentro pra fora.

- quanto ao pedal, vc pode fazer um pouco de cada.

se vc gosta de 140/145 bpm para esquecer o mundo, FAÇA!

mas nada impede que vc TAMBÉM pedale com outras pessoas, com amigos, ou ate se inscreva nesses grupos de pedal.

tudo isso fará bem prá vc.

Força @Bonmec ! Melhoras e obrigado por compartilhar conosco a experiência!

@Bonmec melhoras!! E obrigado por compartilhar, lendo seu post identifiquei que estava com sintomas parecidos, talvez com menor intensidade, mas nao tinha essa percepção que poderia ser um problema. procurei ajuda e fui afastado 1 mês e estou na medicação e terapia também. 

Caros amigos,

11 meses após tratamento, antidepressivos, terapia e nada de melhor a concentração ao trabalhar.

Após juntar peças de um difícil quebra-cabeça e uma peça chave na desatenção, veio a conclusão: TDAH - transtorno de déficit de atenção e hiperatividade! Herdados de minha mãe (que descobrimos com o meu diagnóstico.

 

Em resumo o que é esse trem: deficiência de dopamina com consequente mal funcionamento do lóbulo frontal. A região responsável pela ORGANIZAÇÃO dos pensamentos. 

Então o adulto com TDAH tem a procrastinação como companheira inseparável, por não saber como começar, não conseguir começar e dar cabo dos compromissos; é comum começar projetos e abandonar sem acabar. 

Esquece das coisas; vai com a lista ao mercado e esquece algo que está na lista (mesmo conferindo se não falta nada); se não tiver lista escrita só por milagre trazer todos os itens. Ontem saí para comprar carne para um churrasquinho, o único ítem que minha esposa pediu (pão de alho), só lembrei no caminho de volta. Voltei ao estabelecimento, peguei o pão de alho, paguei com o google pay e esqueci o celular! 


Então o que me levou ao burnout foi o acúmulo de frustração ao não conseguir concentrar e realizar meu trabalho a contento, ao longo de anos. Sempre pensando em mudar de atividade, aliás deu o pé na previdência e saí do regime único por ter forte o pensamento de abandonar o concurso. Essa é outra característica, não firmar no emprego e no casamento! Felizmente o casamento a patroa segura bem as pontas. Em fim levou-me à transtorno de ansiedade e burnout.



Agora, aguardando a consulta com o psiquiatra e começar com a medicação correta. Meu caso, vou precisar de medicação. Ah, ao conversar com meus familiares, um dos irmãos afirmou que está tomando remédio para déficit de atenção e que está bem melhor com ele (após consulta com psiquiatra). O que confirma a forte herdabilidade da característica. 

quem quiser saber mais um pouquinho...



 

@paulo, bom tema para um chat. TDAH em adultos.

@Bonmec parabéns por ter insistido em ir atrás de resolver o problema. Deve estar sendo uma grande caminhada em rumo ao seu autoconhecimento.

Eu vinha tendo sintomas parecidos e faço terapia há um ano. Na terapia foi questionado se eu talvez não tivesse TDAH. Resolvi marcar uma psiquiatra que me deixou à vontade pra tentar o tratamento ou não porque aparentemente caso eu tenha o transtorno é num grau leve.

Comecei o tratamento mas parei logo de cara porque fiquei pensando se minha falta de atenção realmente era um distúrbio ou se só era falta de atenção decorrente de ansiedade, já que sou bem ansioso.

No fim deixei o tratamento farmacológico de lado, ando tentando mudar hábitos e sempre seguindo firme na tríade alimentação, atividade física e horas de sono suficientes e acho que no meu caso não se aplicaria o tratamento.

Mas enfim, falei, falei mas só gostaria de te parabenizar por ter conseguido desvendar essa resposta que você vinha vindo atrás há tempo. Desejo muito sucesso pra você e toda saúde possível. 

@Bonmec @Bonmec  

isso mesmo.
vai no psiquiatra e siga o que ele indicar.
estas doencas/ sindromes/ transtornos mentais, sao iguais aos fisicos - tem que tratar da mesma forma.

fique firme e continue insistindo em melhorar.
uma hora estabiliza e vc fica melhor.

@ThiagoDV

abrigado pela força.

@Bonmec siga firme.. Só de você conseguir se organizar, procurar ajuda e ter um diagnóstico já é um sinal muito bom. Confie e acredite na recuperação. Ela virá. Grande abraço!

Caro @Bonmec, também sou professor com a mesma formação e gostaria apenas te de desejar uma rápida recuperação. Estamos todos muito cansados com tudo que está acontecendo mas vamos acreditar que o pior já passou. Espero ter boas notícias sobre seu tratamento em breve! Um grande abraço!!!

@Bonmec recomendo muito este livro:

https://www.amazon.com.br/dp/B07DV5BVYJ/ref=dp-kindle-redirect?_encoding=UTF8&btkr=1

Parece clichê mas é mais pura verdade:
”Não existe mal que dure para sempre.”

Vai passar!

Grande Abraço!

Obrigado pessoal, obrigado Paulo, vou adquirir o livro. 

Muito bom dia pessoal, faz tempo que venho querendo dar notícias. Não só pela satisfação a todos que manifestaram apoio, mas também pelo caráter informativo que considero o poust, post, sei lá.
Em outubro mesmo tinha começado o tratamento do TDAH com 30 mg do medicamento, o médico me deu mais um atestado, de 25/10/21 a 25/11/21. Pois não conseguia fazer absolutamente nada em relação à disponibilização de conteúdos para ensino EAD. Veja bem, não era obrigado a gravar, preparar nada, bastava selecionar alguns vídeos sobre o tema e disponibilizar na plataforma de ensino. Hoje para mim é muito clara a paralisia mental, a ausência quase total de cognição. Só tem um detalhe, se tem um braço quebrado vc vê a limitação, sente dor, sabe que a limitação é real. A perda de cognição pelo Burnout, somando ao TDAH, sei lá, é imperceptível. Eu olhava pra mim e pensava: "Uai! Estou bem, estou de bom humor, estou bem com as pessoas, como é que não consigo fazer meu trabalho?"
Logicamente não fiquei parado no período do atestado médico, tentava em vão preparar os conteúdos. Decidi pedir ajuda para alguém preparar para mim, decisão comunicada e consentida pela minha psicóloga, meu psiquiatra (não tenho bem certeza), a coordenadora pedagógica da escola, e qualquer uma que eu comentava.
Quando acabou o atestado, a pessoa tinha passado algum conteúdo, numa sexta-feira. Vale alguns detalhes, minha esposa viajou com minhas filhas e eu fiquei para lançar o conteúdo na plataforma. Fiquei sozinho o fim de semana, consegui assistir a um ou dois vídeos que ela selecionou e só consegui montar minha sala virtual (adicionar os vídeos, descrever do que se tratava e como seria o módulo virtual), na sexta-feira seguinte. Detalhe, deveria ter sido colocado na segunda. Comemorei, comemorei comemorei. Estava na casa de uns colegas (a quem agradeço muito pelo apoio). Mandei um áudio cantando para meu chefe imediato (e amigo - eu acho), "vc pega no pé mas eu gosto de vc, vc pega no pé mas eu gosto de vc. Conteúdo do módulo postado, UHU!" Primeira grande vitória no trabalho. Mas como ainda não estava bom. 

Assim terminei o ano letivo, com alguém mandando material, eu assistindo, avaliando, selecionando e colocando na plataforma. Deve ter sido a primeira vez que consegui entregar as notas em dia, em fevereiro passado. 

E termos de leitura, qualquer que seja, consegui começar a ler com regularidade no dia 23/12/2021, com o presente de natal de minha irmã, o livro Mais Esperto que o Diabo - Napoleão Hill. Livro legal, li em 3 dias. Não sei se acreditam em Deus kkkk. Mas no inferno, pode acreditar que estive nele por um ano, não tinha iniciativa para nada, minha esposa (meu anjo), pedia para eu fazer as coisas até desistir. Eu passava uns 120 níveis no Candy Crush (é o inferno mesmo). Mas sou grato inclusive ao C. Crush, teve sua importância.
Eu não aceitava a doença, eu não aceitava o Bournout e demomei a aceitar o TDAH. Apareceu mais coisa para eu aceitar, mas essa vou guardar para mim. 
Detalhe, em julho de 2021 eu já procurava alternativa ao meu trabalho. Estava fortemente tendencioso a pular do barco. Até dezembro de 2020, eu jogava na mega sena todas as semanas, na esperança de não precisar voltar às aulas. 
E o pior, que merece atenção: no dia 12/12/2021, depois de alguns acontecimentos, enviei a seguinte mensagem ao médico (trecho) "Descobri que que quando se busca no Google coisas relacionadas a suicídio, a primeira coisa que aparece é "procure ajuda" CVV, com opção de chat e o 188. Eu ri ironicamente, não tem estímulo visual/emocional. Não tive a menor vontade de ligar ou conversar." 

Olha que tenho uma família maravilhosa, uma filha de 6 anos e outra de 3 que sou muito apaixonado. Mas naquele momento, pesava pouco a questão deixa-las sem o pai! Caraca!
Janeiro começamos com 50 mg do venvance (nem adianta querer comprar sem receita, controle muito rígido). Rapaz! virei um monstro, trabalho por horas e horas e horas, super concentrado e com muito disposição. Antigamente também trabalhava muito, mas arrastado, distraia muito, cansado e insatisfeito. 
Nesse momento recuperei o gosto pela docência, eu gosto de ser professor e sendo cargo federal, salário não é ruim. Nossa foi muito bom isso, valeu a pela esperar um ano e dois meses. 
Seguimos... aulas presenciais começam dia 7. Estou plenamente recuperado, não! Em função do TDAH, preciso (re)aprender a lecionar. 
Poderia parar por aqui, mas não que não esteja ruim que não possa piorar!

Em função das dificuldades anteriores ao diagnóstico de bournout, descumprimentos e não condução de aulas, recebi comunicado semana passada que sou acusado em um processo administrativo disciplinar.  Demorei 4 dia para me acalmar, sobretudo pelo teor das acusações. Vou poupar-lhes dessa. Aí lembrei do ensinamento de minha amiga Dna Valdete (nissei): "Auréio, não importa o que acontecer na sua vida, levante as mão para o céu e agradeça!". Então, o ódio que fiquei de todos que elaboraram, manifestaram e encaminharam o processo, desapareceu. Continuo com o mesmo respeito que sempre tive por eles. 

Agora, o processo em si... tadinho, tão fragilzinho! Só esperar a hora para pedir os danos morais. Mas inclusive a ele, também me cabe a gratidão. imagina se eu soubesse dele lá em dezembro? 
Já vou adiantar os agradecimentos. 

E lebrar que o seromano, nem sempre (ou quase nunca?) é dono da própria vontade. Preguiça, dificuldade de relacionamentos podem ser patológicos! Cuidado com os julgamentos, machuca.
Lembrando dos sintomas: insatisfação com o trabalho, "vontade" de mudar de trabalho, trabalhar muito, não conseguir cumprir as coisas no prazo, procrastinar, dificuldade de organizar e planejar e outros. NÃO SÃO VC, é patológico e tratável! Mas precisa de acompanhamento profissional. Eu tinha um baita preconceito a psicólogos, o Paulo ajudou muito a ensinar o quanto eu estava errado. Obrigado @paulo, obrigado @Bastter, vc é louco mas ensina muito. 
Sigamos a viagem. Que tenh
 

@Bonmec ótimo relato, tdah tenho diagnosticado a anos mas nunca tomei nada e tento me controlar (acredito q é leve sei lá dizem q é) agr o burnout ja quase me pegou 1x e ano passado n cheguei ser diagnosticado e eu tenho quase ctz que dei, é um caos, ainda bem q com o acompanhamento terapêutico e o uso por um mês de alguns remédios pra ansiedade deram jeito e to bem hoje

@Bonmec parabéns querido,! Fico muito feliz com a sua recuperação.

Que bom que você achou uma forma de viver que consiga fazer as coisas que são importantes para ti e transitar pelos diagnósticos.

Felicidades e paz no seu caminho (:

@Bonmec cara, seu relato me fez pensar demais. Me identifiquei com muita coisa que você descreveu, talvez numa intensidade menor. E esse trecho - "Eu olhava pra mim e pensava: "Uai! Estou bem, estou de bom humor, estou bem com as pessoas, como é que não consigo fazer meu trabalho?"" - fez acender uma luz amarela para mim. Muito obrigado por ter gastado seu tempo com seu relato. Com certeza vai ajudar outras pessoas.

@Bonmec textão, mas eu li tudo.

Já tive burnout em diferentes fases da vida. Excesso de cobrança mata. Em mim era um bloqueio mesmo. Conseguia fazer tudo, ler tudo, produzir em tudo, mas não conseguia ler textos simples relacionado ao trabalho. Parecia quando um burro empaca e faz uma força descomunal para não sair do lugar. Faz mais força inclusive para não trabalhar do que faria se tivesse trabalhando. E a turma meio que vai se revoltando contra você pelo seu comportamento inadequado.

Sabe o que deu uma virada na minha vida? Ter diferentes fontes de renda.

Você escapa do coletivismo e do julgamento alheio bem mais facilmente. Descansa uma área do cérebro e consegue produzir em outras.1- Pessoas específicas estressam muito mais do que outras, mas, trabalhando em diferentes lugares, como você as vê muito raramente, uma vez na vida e outra na morte… elas já arrumaram outras pessoas para brigar nesse meio tempo. 2- Um trabalho aumenta o risco demais? Reduz a carga daquele trabalho mais arriscado e se aumenta a carga em outro menos arriscado.

Precisa depender menos da renda para dar certo, mas a vida melhorou muito.

@Phodastico

O relato teve justamente esse propósito. Eu ignorei por anos sinais e sintomas patológicos e tratava como mera insatisfação, que causava tristeza, que diminuía a vontade, e aí vai... Importante, buscar ajuda, apoio profissional. Recomento do @paulo. kkkk Sério, é fera mesmo. 
@laotzu. Descreveu muito bem. Bloqueio. Eu ficava irado no home office por não conseguir fazer nada! 

Pelo que entendi, não está na literatura, mas me parece que existe gradações. As vezes não precisa afastamento do trabalho, outras, o trabalho faz tanto mal que a pessoa não volta. Se volta, logo sai!

Vale outra observação, já alertado pelo @Paulo nos chats. NÃO LEVAR TRABALHO PARA CASA, PARA O FIM DE SEMANA, FERIADOS, FÉRIAS.
Essa é uma grande dificuldade minha, talvez pelo TDAH tbm. Mas não desligar do trabalho é suicídio. Outro dia, quase fundi novamente. Com a história do PAD, eu não conseguia pensar em outra coisa. Passava o dia estudando e escrevendo minha defesa, dormia pensando nela. Full time. Estávamos de covid, duas semanas em casa e minha esposa bateu o pé: vamos pra fazenda (pais dela). Fomos, no dia que chegamos lá, não abri o computador. Vi o quanto eu estava mal, obcecado, absorvido. E achando que estava me divertindo estudando Leis, procedimentos jurídicos, artigos e decisões. Aprendi muito, mas taquicardia e ansiolítico passaram a ser companheiros diários. 
Sei lá, mas penso que o pedido de socorro deva ir para todos os lados. Ajuda ae @Paulo, @Bastter. Será que vale falar: chefe, colega, fulano, estou assim, dá uma força? 

Na boa, não sei! Não fiz isso. Até penso que seja uma boa. Mas depois que descobri que minha visão de mundo não é a visão do mundo... sei lá! 
Algumas coisas eu aprendi. Reserva de emergência é essencial, investimento não é nada. A gente teima com Bastter e se dá mal (kkkkk iniciantes, SIGAM O MANUAL DO INICIANTE, ou sofram as consequencias e ficam com menos patrimônio).   
 

@Bonmec existem casos e casos.
O afastamento do trabalho é uma escolha terapêutica traumática, então só é feita em situações que a coisa já está muito complicada e que a pessoa está com dificuldades grandes na retomada da vida.
Mudanças drásticas geralmente causam algum tipo de prejuízo de curto prazo. Rompimento com o trabalho, que ocupa 1/3 da nossa rotina, causa um monte de problemas.
Aí tem que balancear as coisas dentro de uma perspectiva de saúde.
As vezes dá para melhorar no trabalho, as vezes o trabalho tem natureza insalubre e o melhor é romper de vez, as vezes um afastamento curto resolve. Depende de algumas variáveis.

Quanto a pedir ajuda: PEÇA AJUDA!
E mais importante: DESCUBRAM QUEM SÃO PESSOAS DE APOIO, as que ajudam.
Ninguém faz nada sozinho. Empresas precisam de funcionários pq não dá para fazer nada eficiente nesse mundo sozinho. Empresas pagam por ajuda, mas nem de longe pagar é a única forma de receber ajuda.

Saber qual a sua necessidade, quem pode ajudar de uma forma positiva e pedir ajuda é fundamental.

Um dos textos mais importantes que eu já escrevi:
Saber pedir ajuda é fundamental para qualquer coisa - #PAS - Bastter.com

@Paulo há alguns anos passei por uma fase bastante complicada na carreira, prestes a entrar num burnout, trabalho pesadíssimo com retorno decepcionante, qualidade de vida péssima, qualidade no trabalho também ruim. Eu encarava tudo isso porque tinha muita fé que estava no caminho do crescimento. E quando percebi que estava na verdade num beco sem saída a decepção foi grande. Somado a isso passei por um trauma ainda mais terrível na família. Hoje mantenho minha atividade profissional, muito mais leve e sem qualquer ambição. Até estou feliz na profissão atualmente, acredito que até mais do que a maioria dos meus colegas. Consegui seguir por caminhos diferentes, ter insights que me libertaram de muita coisa. De qualquer forma, sinto que ainda estou passando por um "afastamento do trabalho" (por isso te marquei nessa resposta), e que apesar de ter uma produtividade que possibilite dar uma vida confortável à minha família, sinto que poderia fazer muito mais. Mas simplesmente não consigo. Não sei se isso passou a ser o meu 'eu' verdadeiro ou se apenas entrei numa zona de conforto na qual não tenho força para sair. Esse post me fez pensar novamente nisso, coisa que eu não pensava há algum tempo.
Vejo as pessoas ao meu redor se esforçando em empreender, criar, crescer, e eu apenas satisfeito e grato pelo que eu tenho. O que me deixa inquieto é que eu era o oposto disso. Só não sei se estou melhor, pior ou apenas adquiri uma nova mentalidade e consciência das coisas.
Enfim, uma terapia acho que seria importante mesmo. Também sinto essa trava que o @Bonmec descreveu. 

@Phodastico

acho que em cada momento da vida encaramos o trabalho, o dinheiro, a familia, os amigos, o lazer etc, cada um de forma diferente e com peso diferente.

- neste momento estou focado mais nos trabalhos que me dão algum rendimento pois estou com gastos acima do que ganho.
- há 6 anos eu estava focado em trabalhos que me trouxesse satisfação por ajudar as pessoas.
- trinta anos atrás eu focava em construção da carreira, independente de compensação financeira.

isso muda com tudo, não só com trabalho.

como vc disse que teve um trauma familiar, acredito que tenha mudado o jeito de vc ver a vida.
quando temos algum trauma, normalmente mudamos os valores de algumas coisas.

isto porque o próprio trauma nos faz ver a importância de certos pontos que talvez não pudéssemos ver antes.
ou até somos "obrigados" a mudar para viver com o resultado que o trauma nos trouxe.

não creio em "certo e errado", mas sim na melhor forma de resolvermos a vida num dado momento, que provavelmente será diferente de outro momento mais adiante e diferente de um momento passado.

desculpe o texto enorme.
só quis dividir contigo estes pensamentos que também me afligem de x em quando.

@Mauro é isso aí, concordo com vc! Mudamos realmente com o tempo, com as nossas experiências, necessidades momentâneas e nosso amadurecimento. Apesar de ter essa consciência, ainda me pergunto se minha nova forma de levar a vida seria realmente fruto de um amadurecimento e adaptação saudáveis ou se seria apenas uma fuga. Enfim, acho que só uma terapia mesmo para conseguir responder isso a mim mesmo.
Gostei muito da sua resposta, boa sorte pra você! Pelo que pude constatar por aqui, você tem capacidade, competência e caráter muito mais do que suficientes para ter todo sucesso em cada nova fase que estiver passando.

@Phodastico

obrigado pelas palavras :)

complementando o que vc disse, acredito que nossas ações em grande maioria estão norteadas por vários pesos diferentes que se juntam:
- ter necessidade
- sentir vontade
- "fugir" ou "se colocar em uma situação mais confortável"

digo isso porque já morei fora do Brasil algumas vezes.
tem alguma vantagem.
mas em cada época que saí do país, havia também alguma desvantagem, tanto em ficar quanto em ir.

então creio que saí por "necessidade" de uma vida melhor, "vontade" de viver coisas diferentes, "fuga" do que me atrapalhava a vida no Brasil. 

agora que voltei a dar aulas de ginástica, talvez seja porque tenho "necessidade" de ganhar mais $, "vontade" de ter uma vida sem ficar com dívidas, "fuga" de enfrentamento em outros trabalhos que estava fazendo e não estavam dando certo.

enfim, o importante é escolhermos o que nos sentimos melhor fazendo e que também nos traga paz, saúde e algum tipo de crescimento.

Cara, o ego é uma coisa complicada, a gente tenta preservar essas ilusões de sermos coisas, ou de que fomos coisas não importa o quanto a realidade mostre que a mudança é inevitável.

Para sermos crianças, adolescentes, com 20 anos, 30 anos etc... pelo resto da vida exige um gasto de energia enorme para tentar travar a vida nesse lugar.

Não dá para ter uma vida de solteiro e de casado ao mesmo tempo. E não dá para ter um casamento de 1 ano e um de 40 anos ao mesmo tempo.
A vida muda e a gente precisa achar os caminhos importantes para nós dentro dessas mudanças.
As vezes