Dietas low carb e cetogênica no tratamento da Diabetes
comentada em 07/12/2020 12:01

Ótimo post, @luciana ! Tem um documentário no Netflix que fala sobre cetogênica tendo benefícios não só na diabetes, como também em doenças como o autismo. Sou bem cético quanto a esses documentários (apesar de ter sido muito interessante) e falar com um profissional como vc é sempre o mais adequado! Já li muito por alto sobre a cura da diabetes através de jejuns severos. Isso é possível ou é bullshit?

@luciana Poderia falar um pouco sobre a mediterrânea?  Já li alguns posts aqui na Bastter. Gostaria de ler também uma breve análise sua. Se possível. Abraço

@Gregorovich

Cura é diferente de remissão, cura do diabetes não, o que conseguimos  com dieta e/ou medicamentos é a remissão da doença, mas isso depende do tipo de diabetes, de tempo de instalação da doença e de tantos outros fatores... mas a remissão não ocorre de uma hora para outra, para estar em remissão demanda tempo de acompanhamento e mesmo assim, a vigilância será eterna, não é cura.
A cetogênica se mostra eficaz sim, em algumas condições, e é uma estratégia válida desde que feita sob orientação, assim como o jejum.
Antigamente o tratamento da diabetes focava apenas na glicemia e hoje sabemos que não é só isso, a resistência insulínica, e outros fatores mais complexos, também devem ser avaliados.
O mais importante é saber que diabetes é doença séria e que tem muitas doenças correlacionadas e não devemos adiar a busca por tratamento, tratamento esse que envolve vários profissionais, no tocante a dieta e qual tipo utilizar somente um nutricionista poderá avaliar caso a caso para traçar a estratégia melhor para cada momento da doença.

@Patovara
 A dieta mediterrânea tem se mostrada como uma das mais saudáveis, não só no tratamento de doenças como na prevenção, preconiza uma dieta com produtos naturais, rica em vegetais e frutas, consumo de oleaginosas, peixes, azeite, gorduras boas, grãos integrais, tem um padrão muito próximo da plant based diet, enfim longe de ultra processados e rica em alimentos de verdade, longe de radicalismos, com variedade de alimentos e compostos bioativos, não tem como não ser saudável. As vantagens atribuídas ao vinho podem ser substituídas por um bom suco de uva integral...Ao meu ver, um padrão alimentar que evitaria muitas doenças crônicas se você seguida pelas pessoas e com resultado muito positivo também no diabetes, mas claro que o controle de calorias tem sempre que existir.

@Patovara

sem querer me metar mas ja me metendo, tem que ver que a Dieta Mediterranea, como o nome ja diz, eh a dieta de uma area geografica, onde TAMBEM as pessoas tem uma vida sem muito stress em geral, se locomovem demais de bicicleta e a pe, tiram parte da tarde para descansar, sao de paises na maioria desenvolvidos (pois se refere a dieta da parte europeia, nao africana).

alem do que a Luciana disse, ha outros fatores como comer carne de porco, paes e outrtos alimentos que teoricamente nao seriam "indicados" para uma dieta saudavel, mas no meio da diversidade que a Luciana disse, ajudam como um "todo".

mas eh somente um comentario para "abrir" mais a visao de que, uma dieta por si so nao diz muito  pois temos que ver tambem os outros fatores das populacoes que fazem uso da mesma.

@luciana Poderia indicar onde posso encontrar o estudo citado (o que "avaliou esses 2 tipos de dieta e o impacto no controle de complicações associadas ao diabetes, constatou que nenhuma das duas tem impacto direto na prevenção dessas alterações, principalmente do diabetes tipo 2")? E ele é que tipo de estudo (se encaixa em qual nível de evidência, entre os abaixo)?
Pergunto isso porque há evidências em sentido contrário, e várias. Cito um deles (um ensaio clínico randomizado/aleatório):
Remission of pre-diabetes to normal glucose tolerance in obese adults with high protein versus high carbohydrate diet: randomized control trial | BMJ Open Diabetes Research & Care .

@Noronha como o proprio artigo q vc citou diz ele eh o PRIMEIRO estudo q diz isso
ou seja nao se pode concluir nada por um estudo

@Noronha

nutrients 2019, 11, 962: doi:10.3390/nu11050962

Cito a revisão e dou a minha opinião sobre o assunto, leia com atenção, reafirmo que são estratégias válidas mas devem ser tratadas de forma individualizada, não são todos que se beneficiarão dessa estratégia, essa questão de low carb e cetogênica virou religião para alguns e o mais importante na minha opinião e prática é promover a perda de peso com melhora do estado geral do paciente, muito antes dessa loucura de cetogênica, já tratávamos pacientes com dietas mais equilibradas e com controle do diabetes, vários caminhos nos levam a esse controle e não há uma regra pra isso.

@Noronha a Luciana matou
Low carb tem coisas muito boas
mas um monte de medico celebridade pikareta
e as pessoas q ficam doidas e transformam em religiao
acabam levando tudo para o bullshit

e estes medicos celebridade tem mania de jogar artigos para convencer as pessoas de qq coisa sendo q existe artigo de qq coisa e um artigo = nada

@Luciana, vou ver sim. O meu questionamento e curiosidade para ler o artigo é ver se é um estudo descritivo ou daqueles estudos cujos dados constam de questionários populacionais (tipo: quantas vezes por semana comeu doce no último ano) em que não há controle para validar as conclusões cientificamente mas que chegam na mídia com manchetes chamativa e especialmente manchetes que estabelecem relações de causa-e-efeito. Tenho visto vários estudos com evidências em sentido contrário, e por isso queria ver e avaliar. Nada contra você ou contra o que você disse. Entendi seu ponto mas queria ver o artigo.

@Bastter, se olhar com atenção, lá está escrito que foi o primeiro estudo a reportar 100% de remissão de pré-diabetes no grupo de alta proteína, não que é o primeiro estudo a documentar a remissão. Outro ponto é que é um estudo clínico randomizado, ou seja, tem alto nível de evidência, e tal tipo de estudo pode estabelecer relações de causa e efeito (diferente de estudos de grau mais baixo, que cientificamente não podem estabelecer esta relação). Ou seja, com este tipo de evidência se poderia, sim, concluir algo, mesmo que fosse um único estudo. Pode-se até questionar a metodologia, a condução etc, mas não o fato de ser um único estudo, que nada diz sobre sua validade científica.
Me explico melhor. Por exemplo: imagine que se quer saber se é mais saudável ser vegetariano ou não. Não basta perguntar isso e olhar a mortalidade ou os exames de sangue ou as doenças. Tem que isolar esta variável e garantir que as outras estejam nos dois ou mais grupos do estudo. Isso porque normalmente muitos vegetarianos se cuidam mais, fazem mais exercício, controlam mais o peso, não fumam etc.(em resumo, têm um estilo de vida mais saudável) e todas estas outras variáveis influem no estado de saúde da pessoa. A comparação só terá valor científico para saber se qual tipo de alimentação é mais saudável se pegar dois grupos de pessoas com poder aquisitivo parecido, cuidados parecidos, padrão de exercício parecido, peso parecido e se separar, colocando um grupo em uma dieta vegetariana, outro em uma não-vegetariana e comparando ao final. Este tipo de estudo é mais complexo e mais caro. Mas se não for feito assim, se estará correndo o risco de que o resultado (qual grupo é mais saudável, no caso do exemplo) seja causado pelas outras variáveis e não pela alimentação, que terá sido apenas um marcador de estilo de vida. É por isso que há os graus de evidência científica.
Por fim, acho que concordamos que realmente tem um monte de artigo picareta, patrocinado, de médico sub-celebridade, ou mesmo de gente desatualizada, e temos que filtrar mesmo.
Valeu!

@Noronha o problema eh justamente este isolar
o q a gente ve com estudos alimentares eh q eh muito dificil concluir algo com precisao
e q vai mudando

o q a gente tem como certo eh diminuir CH lixo
isso ninguem tem duvida

agora o quanto isso vai controlar ou nao diabetes
por mais q tenha este estudo ai ainda está em discussao

a questao eh q isolar eh impossivel
pq se a pessoa emagrecer foi o low carb ou o emagrecimento
e se fizer exercicio

eh MUITO dificil e as pessoas sao muit movidas pela fé

Pra mim low carb funcionou muito bem. Melhora em todos os indicadores dos exames e na composição corporal (e olha que hoje em dia eu me exercito menos que antes, por que antes eu lutava contra a balança)

@FlyCavok entao funcionou muito mal
pq se vc se exercita menos sua saude e perspectivas pioraram
exames as pessoas gostam muito mas nao querem dizer muita coisa

@FlyCavok   É difícil fazer uma dieta saudável sem ser low carb. Basta ver que alimentos não processados ou pouco processados raramente têm uma densidade elevada de carboidrato e sempre contam com outros nutrientes. Para os padrões ocidentais, uma dieta com menos de 200g de carboidrato por dia já é significativamente mais low carb que a média. Pelos cálculos que fiz, é bem difícil consumir mais de 120 a 140g de carboidrato por dia só com "comida de verdade" em uma dieta equilibrada, com vários alimentos distintos. É possível, mas tem que desenhar a dieta pra isso (focar em raízes, tubérculos e frutas, basicamente). Para as necessidades calóricas de um adulto "normal", isso é low carb ou próximo disso. 

Ou seja, uma pessoa que tem uma dieta saudável pelos padrões "consensuais", ou seja, que evita processados e consome alimentos de diferentes fontes e grupos alimentares, muito provavelmente vai naturalmente fazer low carb ou algo próximo. O que é difícil é fazer cetogênica, aí exige uma série de restrições mais significativas. 

Compartilhando minha experiência pessoal, era obeso em 2017 e fiz cetogênica como parte de uma dieta montada pela nutricionista, focando em alimentos não processados. Tive uma experiência muito positiva, embora tenha tido que interromper o tratamento. Eventualmente fui incorporando mais carboidrato na alimentação, para deixá-la mais sustentável (dentro do que eu considero sustentável), ou seja, algo que eu conseguiria manter no longo prazo.

Pra mim, o ganho mais permanente da dieta foi a melhora do paladar. Eu nunca tinha percebido antes o quanto era viciado em doce (e salgado), hoje consigo explorar e apreciar outros sabores, como o azedo do limão e o amargo do café. Não uso mais açúcar em nada, só o que vem naturalmente na comida. Após monitorar a dieta por 7 meses com auxílio de um app, notei que, mesmo sem controle explícito, mantendo a dieta naturalmente sem restrições, a porcentagem das minhas calorias que vem de CH raramente supera os 35% (basicamente só quando eu como algum doce ou massa). O lado "negativo" é que algumas "comidas" eu não aguento mais comer, fisicamente. Em específico, quase fui parar no hospital depois de beber 500ml de refrigerante uma vez (sem outros alimentos sólidos pra reduzir a carga glicêmica). 

@Noronha

Não é que você esteja errado. Mas observe que esse estudo, assim como alguns outros que a galera low carb usa, são estudos de vanguarda. Por maior que seja a evidência científica, estudos isolados não são suficientes pra constituir consenso. 

Para um leigo, como eu e (imagino) você, e mesmo para especialistas na maioria das vezes, o mais sensato, mais cauteloso, é continuar seguindo o consenso científico. Se de fato o low carb se mostrar uma estratégia superior de maneira ampla, com o tempo o consenso científico vai evoluir pra refletir isso. Não é sensato querer apressar as coisas. O Bastter tem uma expressão legal sobre isso, ele diz que "você está sendo cobaia". É algo assim.

Seguir uma dieta de vanguarda, ou aconselhar alguém a seguir dieta de vanguarda, seria como patrocinar uma causa com base em jurisprudência isolada. A menos que você seja obrigado a isso pelas circunstâncias, não é o curso mais sensato de ação. E aqui é pior, pois "perder a causa" seria por sua saúde em risco. O que eu acho interessante é usar a jurisprudência como mais um argumento, um "tempero" na sua peça. Ou seja, você pega o consenso e segue dentro de um caminho que também se enquadre na dieta de vanguarda. Por exemplo, come pouco carboidrato, sem exageros, mas também evita processados e acrescenta frutas e vegetais à alimentação. Best of two worlds. 

@luciana aproveitando o assunto, e puxando para o lado da academia

das várias "loucuras" que as pessoas fazem, só duas "dietas" eu já vi dar problema com academia: a primeira, restrição calórica que eu chamo de "sem sentido", pessoal tentando fazer déficit diário de 1200kcal fazendo academia ou outro treino intenso.

A segunda, é que na dieta cetogênica, já ouvi mais de um relato de gente que fica muito fraco para treino de pesos.

Então entendo que esse approach da cetogênica e low carb façam sentido em situações para pessoas muito acima do peso, por exemplo. Mas para quem está com peso "normal" ou com "sobrepeso"  essas estratégias possivelmente também pioram o desempenho nos exercícios de força. É claro que é uma evidência "anedótica", não fui atrás para ver se existem pesquisas sobre isso, mas se puder comentar se isso faz sentido

O problema é generalizar carboidratos, podemos ter uma dieta com 50 % de carboidrato e sermos saudáveis pois a qualidade dos carboidratos é que importa. Cada pessoa terá um objetivo, não há regra de percentuais de macronutrientes, mas em qualquer estratégia alimentar a qualidade dos alimentos tem que prevalecer. 

@Giovanni

cetogenica + exercicio fisico intenso o estranho seria nao passar mal

nossa fonte de energia primaria = CHs

@Giovanni
Na prática o que vemos é que, dependendo do tipo de atividade, haverá queda de rendimento sim, carboidratos são fontes de energia, a maioria dos estudos direcionam muito pra quantidade de proteínas da dieta quando se trata de ganho de massa magra. O carboidrato será sempre um coadjuvante nesse processo, nossa maior fonte de energia continua sendo o carboidrato. Dependendo da intensidade do exercício temos uma determinada via metabólica mais utilizada, muita bioquímica envolvida nesse processo.

>>> como cada um está "atirando" para um lado diferente, tentarei trazer alguma "convergência" nos pontos abaixo colocando MINHA opinião geral sobre o assunto.

1- não adianta ficarmos discutindo o que funciona ou nao, pois sem testar em população "real" por uns 10 anos no minimo, vamos ficar debatendo sem chegar a nenhuma evidência "prática", a nenhum uso clinico "efetivo".

2- por isso ( com a permissão da @luciana ) o que ela disse no texto é que são ESTRATÉGIAS que PODEM ser utilizadas, mas não disse que são verdades absolutas que servem para todos os indivíduos em qualquer situação.

3- em décadas tratando de Saúde, já vi várias dietas, formas de treinamento e inclusive drogas, que foram testados de uma forma ou de outra com bons resultados inicialmente, mas que foram esquecidos após poucos anos por não serem consistentes e/ou pela prática a longo prazo não funcionarem e/ou trazerem problemas (dieta do abacaxi, dieta do liquido, dieta da "proteina", suplementos, drogas para emagrecer, remédios em geral etc...)

4- CADA TIPO de energia que usamos (CH, gordura, creatina etc...) funciona de um jeito diferente e pode ser usado de forma diferente em diferentes situações (disponibilidade no sangue ou no músculo ou em outras reservas, velocidade de utilizacao, tipo de necessidade muscular ou aerobica, carga ou intensidade do exercício, objetivo de tratamento de doença ou melhora atlética etc....). Então na MINHA opinião, não existe um tipo melhor ou pior, somente um tipo mais apropriado para cada tipo de situação.

5- realmente, como citado VÁRIAS vezes em VÁRIOS posts, fazer exercícios em jejum AUMENTA a possibilidade do individuo sentir-se fraco, ter menor performance, passar mal de forma geral, desmaiar, baixar a pressão e inclusive "gastar menos calorias pela menor performance".

6- TODAS as opiniões que dei acima são de cunho PRÁTICO trabalhando na Área de Saúde por algumas décadas. a MINHA opinião acima é baseada somente no que pude testar e/ou presenciar neste tempo que trabalho com Saúde, mas não quero convencer ninguém de nada, cada um tira suas conclusões de onde achar melhor.

@Mauro

otima colocação !!! Principalmente reforçar que antes de se utilizar alguma estratégia temos que pensar no que é mais seguro para o paciente, considerando patologias já presentes.
Hoje as pessoas estão polarizando até nas dietas, cuidamos de diabetes há anos e os estudos nos ajudam mas cada profissional tem seu senso crítico, baseado na prática ao longo dos anos.

@luciana

excelente ponto Luciana

sem avaliação personalizada e indicação apropriada para qualquer Dieta em cada fase específica da vida do indivíduo, fica somente uma "receita de bolo" solta que nao serve para nada.

Outro detalhe que é pouco comentado nessa moda meio religiosa de se fazer dieta é: Será que ter uma dieta específica pelo resto da vida é bom?

Será que se alimentar bem, com comida real do dia-a-dia e de vez enquando ficar uma semaninha em cetose, ou fazer um jejum mais prolongado e de tempos em tempos também comer porções muito maiores do que o comum em um final de semana, não podem ser um caminho?

Parece que o ser humano tem uma necessidade de estabilidade, qualquer volatilidade no processo é visto como nocivo. 

@cezar1602

nao vejo nada de ruim em variar a alimentação, concordo contigo.
acho até saudável mudar os hábitos de x em quando, com alimentos variados.

so temos que cuidar para nao se tornar, como vc mesmo disse, uma religião e acreditarem que aquilo eh sempre melhor que as outras opções.

acho que o "todo" na variação de alimentos saudáveis, será a melhor forma para a maioria das pessoas.

O mais sensato é fazer o básico que todo mundo sabe que é ok, que é o consenso. Essas dietas na verdade servem pra pessoa comer doce e bacon sem culpa, a verdade é essa. O básico não precisa de invenção, é comer vegetal, fruta, carne, ovos, etc e evitar massa, açúcar, sal, comida industrializada, etc. Aí você só come até ficar satisfeito, faz exercício, toma Sol, evita estresse. Se tem algum problema, aí você procura médico ou nutricionista.

Isso tudo todo mundo tá careca de saber. É os 20% que dá os 80% de resultado. Aí o povo inventa moda com a desculpa de melhorar, mas esquece o básico. E pior, transforma o negócio em briga de time.

exatamente o que o @oxe falou
faz o obvio que já ta bom demais
o problema eh conseguir fazer
como eh MUITO dificil fazer o obvio
e esperar o longo prazo pelas mudanças
pessoal vai atras de dieta magica q promete resultados no CP

Area de Saude tambem não pode bullshit - Saúde & Esportes - Bastter.com

@luciana faz sentido, obrigado!

Acho que grande parte dos bullshits de alimentação surgiram de má interpretação ou meia verdade sobre algo que pode ter começado com boas intenções. A cetogênica surgiu, salvo engano, para tratamento de pessoas MUITO obesas, do tipo que tem IMC >40. A low carb provavelmente surgiu para controle de ingestão de carbo para quem estava com risco de diabetes, apesar dos resultados do post inicial mostrarem que não foi tão satisfatório assim

Só que as pessoas/celebridades fitness/médicos picaretas pegam esses supostos benefícios dos casos extremos e transformam em um marketing para vender estratégia. E com um número suficiente de adeptos, acaba virando "modinha", totalmente deturpada do objetivo inicial - e sendo usadas de muleta para comer porcaria

@Giovanni eh igual os investimentos

- voce vai ter de alimentar melhor e praticar esportes para o resto da vida e em alguns anos voce vai estar bem melhor 

X

- faça esta dieta maluca e em tres semanas vc vai perder 20kgs

nao da para competir

Como sempre, o caminho fácil sempre atrai as pessoas Para o bullshit



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