No artigo "The Illusion of Diversification: the Myth of the 30 stock portfolio", encontrei um gráfico que me chamou atenção. Infelizmente, o artigo termina "recomendando" a compra de EuTôF... de baixo custo para diversificação, então não vou compartilhá-lo, mas o gráfico de um dos estudos apresentados é muito interessante:

Ele mostra que não foram somente poucas stocks que dramaticamente suplantaram a performance do Russel 3000 index, mas na verdade,
494 ativos (6,2% do total) ofereceram ganhos 500% superior ao índice, quando avaliado o período de 1983 e 2006.Três lições daí, que ratificam a Cleiton e os estudos e conceitos colocados nos tópicos lendários do @Bastter, @celtiberian, @oxe e @SandroRoda:
1) Aporte e tempo - a
assimetria do mercado acionário se manifesta no longo prazo, por meio dos juros compostos, e o desafio é segurar bons ativos (que tenderão a continuar bons) por décadas -
em 23 anos, não são poucas que vão bater (feio) os índices;
2)
No longo prazo, teen-baggers não são um fenômeno isolado e difícil de encontrar. Abarcam 6,1% dos ativos. Ou seja, chamá-los de unicórnio é bobagem e achar que não comprou MGLU ou RADL ou WEGE lá atrás perdeu o bonde também é besteira. Se na compra de 33 ações aleatórias, 2 provavelmente terão performance muito acima de índices, imaginem ao comprar 33 ações boas e sem critérios sardinhas de exclusão de 10-baggers, que em geral são P/L alto, DY baixo, etc.
3)
Mais importante do que acertar, é diversificar e aumentar as suas chances. Vale a pena
simplificar os estudos que já irão eliminar os micos evidentes e
focar em trabalho, estudo e saúde (pra estar bem pra aproveitar os juros compostos quando ele agir) e, consequentemente, ter mais recursos para aportar.