Dificuldade em fazer atividades extracurriculares
comentada em 06/05/2021 09:23

Cara, não posso te falar sobre a experiência pessoal de participar dessas atividades, pois não participei de nenhuma.

O que eu posso falar é que em qualquer entrevista que eu participei sempre preferiram contratar o cara "trabalhei no mcdonalds, na empresa do meu pai, fiz estágio" do que o cara "fui líder da atlética, cargo X na empresa júnior, congresso de não sei o que da faculdade. Pelo menos nos setores corporativos das organizações, já nas áreas mais relacionadas à pesquisa e desenvolvimento, pode ser que valorizem mais.

Te falar a real, a preocupação maior de quem vai te contratar para um estágio é se você vai aparecer na hora certa pra trabalhar, se não vai sair fora depois de 1 mês e se vai dar o mínimo de esforço. É aquela famosa frustração de que "o estágio requer experiência", mas a verdade é que a pessoa não ter histórico profissional de ter feito uns bicos aqui e ali num emprego menos prestigioso já sinaliza que pode dar trabalho.

No seu caso aí, acho que vai te ajudar 100x mais você pegar um bico em uma escola profissionalizante (o meu caso na faculdade, não precisa de diploma pra ser instrutor), dar aula particular de alguma coisa, até fazer uns bicos em alguma profissão mais braçal aos fins de semana.

@EDIT: Agora que eu vi que você cursa engenharia, se aplica mais ainda para você esses conceitos. Tem uma galera aí no site que é engenheiro formado e vai corroborar que no ramo conta muito o cara ter o histórico de "sujar as mãos" no trabalho.

Você não está sozinho.

 

Fiz o curso de engenharia há uns 10 anos. Já entrei no curso noturno para ter a possibilidade de fazer um estágio quando fosse possível. Comecei no 2º semestre (e o estágio naquela época era em tempo integral) e foram 4 anos só em estágios em 3 empresas diferentes. 

 

Aí veio a efetivação e inclusive era uma ocupação que tinha necessidade de viagens a trabalho.

 

Enfim, o curso de 6 anos originalmente viraram 7,5 anos mas talvez as experiências "extracurriculares" tenham sido mais significativas que o curso em si.

 

Nesse tempo todo, minha casa era um mero hotel - passava umas 6h por dia por lá.

 

Comento aqui porque acho que valeu a pena e confirmo que foi cansativo (e muito) mas como dizia meu tio-avô com muita sabedoria: "são 5 anos que definem os próximos 50".

Olá @Brz_1.

Eu me formei como Eng. Mecânico em 2018, mas eu trabalhei durante o dia e estudei a noite a longo de toda a graduação, nada muito diferente da realidade da maioria. Gestão de tempo e priorização do que é importante é fundamental.

Eu faço contratações de estagiários no meu setor e no meu entendimento atividades extra curriculares são secundárias em relação a ter domínio da língua inglesa e comportamento.

Minha sugestão:
1. Foque no inglês;

2. Estude como desenvolver soft skils (comunicação, relacionamento, comportamento e etc);
3. Faça um mapeamento de perfil e veja onde melhorar.

Descubra seu perfil profissional - Bettha

4. Pesquise sobre empresas e áreas na qual você gostaria de atuar, e estude assuntos ligados a elas.


 Eu acredito que isso causará muito mais impacto na sua carreira que atividades extra curriculares.

Espero ter ajudado.

Minha visão é que não tem problema nenhum formar mais tarde fazendo outras coisas em paralelo (estágios, empregos, empresa júnior, BAJA, etc etc)

Problema é o camarada não fazer nada e ainda demorar um tempão pra formar 

Vi muitos casos de gente que adiantou o curso e depois não arrumou nada, pq ficou só nessa de querer tirar 10 nas disciplinas

Estou na situação de precisar adiar minha formação para conseguir trabalhar e manter a sanidade. Fazer qualquer coisa junto com a faculdade é muito dificil, ou inviável em alguns casos. Tem que diminuir o ritmo, se quiser fazer estas atividades em paralelo. E sim, a sobrecarga é certo ter durante toda faculdade.

Boa tarde @Brz_1! Espero poder te ajudar em algo, pois sou de campo diferente que o seu. Sou Eng. Químico formado em 2015.

De antemão, já posso dizer que não é problema de organização, curso de engenharia é pesado e fica difícil administrar. Eu lembro que eu nunca conseguia estudar bem todas as matérias do semestre, sempre escolhia 1 ou 2 que eu sabia que era muito importante (Ex: transferência de calor e termodinâmica) e que eu ia dar meu máximo nelas. Uma ou outra ficava pelo caminho. Nunca me importei com nota, sempre em aprender o melhor de cada matéria.

Sobre o fato de atividades curriculares, eu não fiz EJ, atlética, etc. Não sei se conta como extra, mas dei aulas de monitoria (exceto no primeiro e no último semestre) pois desejava ter um perfil mais voltado à parte técnica - tanto que continuo até hoje no doutorado, concluo em 2022. As matérias que não deram tempo de aprender, no semestre seguinte eu dava aulas delas, para fixar melhor.

E quanto ao estágio? Vai conforme o seu perfil. Quando fui contratado, não me perguntaram nada sobre se eu fui líder na EJ, etc, pois eles queriam alguém que tivesse alguma noção de termodinâmica. Só me exigiram inglês mesmo como essencial na época. Não digo que atividade extra-curricular não sirva, pois se fosse um cargo mais de liderança, que exige mais soft skills, acho que essas atividades ajudam você a desenvolvê-los. Por exemplo, antes de eu ser aprovado nessa vaga, tentei umas 10, e o retorno foi quase sempre o mesmo - seu perfil é técnico demais. No fundo, depende da vaga e se ela se encaixa a você, e não o oposto ok? Por isso é importante você ver suas qualidades e tentar mirar as vagas certas para isso. 

Sei que últimos anos são complicados, até pelo cenário que estamos vivendo. Mas posso te dar um spoiler rs, no médio prazo, todos que tentam vencem. Sem exceção, todos os meus colegas de turma estão empregados, uns em banco, outros em rede de supermercado, alguns em indústria, um ou outro que gosta de sofrer mais na academia (brincadeira rs). Mas essa gama de diversidade de perfis que torna a engenharia tão linda ao meu ver.

Precisando de algo só me mandar mensagem!

@Brz_1 não cursei engenharia, mas, após formado, segui tanto para a academia quanto pro mercado. Na minha opinião, na faculdade você não deve focar em notas. Eu vejo as prioridades da seguinte forma:

estágio/atv extracurriculares > notas

E isso vale quando for buscar emprego e até mesmo conseguir bolsas na vida acadêmica. Você tirando notas decentes acima da média já é o suficiente, desde que consiga fazer outras atividades em paralelo.

Enquanto não consegue um estágio ou bico, faz cursos e projetos por conta. Estuda inglês (como já bem disseram acima) e Excel. Excel abre muitas portas e as aplicações são muito abrangentes. E foco nos softskills tbm, como já disseram acima tbm kkk.

Tenho colegas da faculdade que só focaram em tirar notas altíssimas, terem os maiores rendimentos acadêmicos da sala e do curso, e demoram muito para conseguirem algo após o término. Nass seleções de que participei, ninguém nunca perguntou minhas notas kkk. Mas me perguntaram o que eu sabia fazer, o que já fiz da vida, como eu contribui no que fiz, o que aprendi e como apliquei.

Boa sorte. A faculdade é uma época fantástica. Não precisa ter pressa para terminar, desde que aproveite bem as oportunidades que irão aparecer. Eu atrasei a minha em 1,5 anos, e valeu super a pena. Hoje, já trabalhando, percebo que 1 ano a mais um ano a menos não faz muita diferença. "Me formei em 5 anos, me formei em 6", grande coisa. O que importa é o que fez durante esses 5, 6, 7 anos.

Abraço e boa sorte.

@Brz_1 sou Engenheiro Mecânico, me formei em 2012 e durante meu período de graduação participei de atividade extracurricular ( no meu caso BAJA SAE ). 
Optei por participar primeiramente buscando conhecimento, e de forma secundária melhorar o currículo. Acredito que o projeto foi bastante importante para minha formação, mas que não fez muita diferença no momento da busca pelo estágio. Quando participava de processos seletivos, via uma grande preferência pelos candidatos com experiências internacionais ( intercâmbio, etc ) para a primeira triagem, no entanto a seleção para as fases seguintes, seguia única e exclusivamente a performance do candidato nas dinâmicas em grupo e entrevistas.
Hoje, como recrutador de estagiários, olho única e exclusivamente para os pré-requisitos da vaga, praticamente ignoro experiências anteriores, até mesmo pq estou buscando um estagiário, e tudo que for específico da função, o será ensinado.
Uma coisa muito importante a ser mencionada, é que o nível de qualidade do idioma inglês dos candidatos que chegam até mim vem caindo muito com o passar dos anos, e este idioma é de extrema importância, na maioria das empresas, para um engenheiro mecânico.
Outro ponto que gostaria de comentar, é que eu ficava extremamente decepcionado quando preenchia todos os requisitos de uma vaga, e não era chamado para a próxima etapa. Hoje vejo que local de moradia influencia muito neste aspecto ( a empresa em que trabalho hoje somente seleciona candidatos para vagas de estágio que moram nas cidades da região da empresa ).
Minhas dicas são: Estude muito inglês, seja muito bom em Excel e se possível, em uma linguagem de programação.

Sou engenheiro mecânico formado em 2012. Aos setores que eu gerencio sempre quando contrato estagiários a experiência é o que menos pesa em minha decisão, afinal é estagiário, é o começo, se ninguém abrir a porta para o passo inicial nunca terá experiência. Ali você fornecerá a única coisa que a princípio pode ter, responsabilidade, vontade, caráter essas coisas, mas não experiência industrial (se não for o primeiro estágio claro que aqui já terá alguma coisa).

Outra questão ai que eu vou te dizer a verdade, "me falta tempo porque eu cozinho e limpo a casa blablabla" puro migué e vitimismo, enfrente a realidade, não falta tempo e sim vontade (não fique ofendido, reflita e verás).

Só de chegar em  uma entrevista e contar isso que mora sozinho, que se mantem com sua irmã que ainda assim mantém bom padrão na faculdade já pré demonstra no mínimo que você é organizado e tem uma das melhores e mais difíceis qualidade de hoje que é Se virar correr atrás das coisas e não esperar que ela chegue até você.

 

Só lembrando que essa é uma época de muito trabalho, muito estudo, e algumas noites sem dormir.
Não parece mas você tem energia para isso, apenas é questão de equilíbrar a vida pessoal com estudos e trabalho, o que é um baita desafio.
Depois de burro velho, casado e com filho a energia e tempo são mais desafiadores.
Muito pertinentes os comentários.

@Xploid Disse tudo.

Salve! Eu fiz eng. mecânica e fui 'capitão' de uma equipe extracurricular. Meus conselhos:

- Dependendo da sua vaga, pode ser um diferencial: meu primeiro emprego depois do estágio foi em startup e estou nessa vida até hoje. Faz parte do perfil procurado uma mentalidade empreendedora e experiência em trabalho em equipe. Foi fácil pra mim argumentar esses dois pontos jogando na mesa minhas experiências práticas. Se você busca oportunidades em bancos ou consultorias, pode ser que você entregue experiências mais relevantes de outras formas.

- Conecte-se com pessoas: Eu fui indicado para praticamente todos os processos seletivos que participei. Mas eu corri atrás dos meus veteranos e amigos, batia um papo e pedia ativamente uma oportunidade. Isso ajuda demais e facilita que seu CV seja visto pelo recrutador. LinkedIn e plataformas semelhantes, na minha opinião, são uma palhaçada e seu CV fica ao lado de 1000 outros que não fazem o menor sentido. Eu tinha um bloqueio (vergonha) muito grande antigamente, mas praticar isso me ajudou bastante.

- Desenvolva-se: Boas empresas valorizam candidatos que tem experiências relevantes. Eu aconselho a começar algum projeto diferente, montar alguns artigos (ex. medium) sobre algum tema que você acha interessante e mandar bala na divulgação do que você está escrevendo. Se tiver qualidade, em algum momento vão te encontrar e vão te procurar.

- Inglês e línguas: Como o Bastter fala, sem inglês você não é nem 'serumano'. Corre atras, estuda pesado ingles e se já for uma língua dominada parte para uma outra.

No mais estamos vivendo um momento muito difícil e as vagas não estão tão acessíveis como alguns anos atras :( então é necessário mais paciência.
Continue na luta e estou torcendo por você major!
Abração

Um ponto importante é definir qual seu objetivo principal após se formar, se pretende seguir no meio acadêmico ou priorizar o mercado de trabalho.

Caso deseje continuar sua educação com um mestrado, talvez seja válido priorizar manter notas altas e fazer uma iniciação científica para ter experiência de pesquisa. Caso contrário, o melhor que pode fazer é focar em conseguir um estágio, com certeza é o que vai te ajudar mais a conseguir um emprego, isso se já não sair da faculdade empregado. O primeiro com certeza é o mais difícil, recomendo não ser muito seletivo e ir distribuindo currículos para todas as vagas que achar. A partir daí uma vez que você tem referências e já mostrou ter capacidade tudo fica mais fácil.

Com certeza vai ser um período difícil, na época em que estagiava tive dias em que saía de casa 7:00 para o estágio e só chegava em casa 23:00 da faculdade, mas passa rápido e vai ver como vai sair mais fortalecido no final.

Quanto a se formar mais tarde, posso citar um exemplo de um colega de curso que postergou a graduação em um ano para fazer um intercâmbio na Alemanha e acabou conseguindo seguir por lá fazendo um mestrado e doutorado contratado por uma empresa alemã. É um caso pontual mas que pode servir como motivação.

E não esquece do inglês, sem isso não vai a lugar nenhum. Francês ou alemão (talvez mandarim? não sei) também são diferenciais para um eng. mecânico e podem abrir portas.

Boa tarde, posso compartilhar minhas experiências para tentar te ajudar.

Fiz Engenharia e durante boa parte do curso participei de projetos relacionados à iniciação científica. Em questão de horários a minha era bem flexível, fazíamos uma reunião semanal para discutir o projeto e as entregas, assim eu me organizava da melhor forma.  Não atrapalhava muito os estudos mas existiam períodos bem corrido pois acumulavam-se provas e as atividades da iniciação científica como entrega de artigo, apresentação para o financiador. Normalmente no final do semestre dormia pouco por conta disso...

Vejo que fazer uma iniciação científica te auxilia para seguir carreira acadêmica, pois você vai se desenvolvendo em realizar pesquisa, experimentos e principalmente em escrever e publicar artigos (que tem um peso muito grande nesta área). Outro ponto é que você começa a ter mais contato com vários professores, alunos de mestrado e doutorado o que acaba formando um networking. 

Com o estágio tive uma baita experiência, tive um “padrinho” que me ensinou muito. É outra realidade e foi muito legal para aprender mais principalmente sobre postura profissional, como se comunicar melhor. Foi um período muito mais sofrido que o de iniciação, pois tem horários para se cumprir, normalmente em um local fora da universidade o que acaba consumindo muito tempo de deslocamento. 


Trabalhar e estudar é muito cansativo, mas vale muito a pena. 
Eu quando me formei e fui participar de entrevistas, tive muito mais noção da área e segurança em ter essa bagagem. 

Eu incentivo muito a galera ir atrás de estágio para ir pegando esta experiência. Só muito cuidado para começar a trabalhar e ir muito mal na faculdade e reprovar, aí começa a bagunçar muito a vida também. 

Empresa júnior eu acho que é outra experiência muito boa e na mesma linha do estágio, pois você tem contato com empresas, realiza alguns projetos e organiza uma série de atividades como eventos, congressos e cursos. Vejo que isso também ajudou meus amigos que faziam parte, principalmente por realizar muitas atividades relacionadas com planejamento e gestão.

Por fim, agora já formado e trabalhando na área a quase 10 anos, o importante é tentar sempre fazer alguma coisa e se desenvolver sempre. 

Reforçando, foque muito em desenvolver o inglês pois isto é obrigatório nas entrevistas. Procure estudar ferramentas que são muito utilizadas nas empresas como excel, VBA, powerBi, python. E lembre também que ter boa comunicação é essencial, pois boa parte da rotina trabalhando se faz necessário “vender suas ideias”.

Opa! Eu fiz engenharia elétrica, o curso era integral e morava com 2 amigos. Durante a universidade estive envolvido com muitas coisas, fiz BAJA, participei da AIESEC, fiz iniciação científica, dei monitoria, etc. Isso te dá uma vivência legal de como trabalhar com os outros, ensinar as coisas, etc. Na época quase morava na universidade kkk, era manhã tarde e às vezes a noite. 

Eu acho que você não precisa fazer de tudo, mas escolhe algo e se envolva bastante, é bem legal. Engenharia mecânica eu iria de BAJA ou fórmula SAE, por último iniciação científica caso vc não deseje carreira acadêmica. 

Em relação às tarefas domésticas, comida eu fazia de lote, então sempre tinha comida pra semana e na hora do almoço comia no bandejão da faculdade. Em relação à limpeza, 3 caras morando junto, já sabe, era uma zona e bagunça total, limpávamos só quando dava ou estava crítico. 

Agora não sei como tá funcionando este mundo universitário, ainda mais com pandemia. Mas eu faria atividade extracurricular sim. No mínimo vc encontra alguns amigos pra festas e/ou algumas paqueras. 

@Brz_1 Acho que a galera já contribuiu bastante, mas vou dar o meu relato também. Sou Eng. Eletricista, formei em 2015. 

Conforme disseram, formar em 5 ou 6 ou 7 anos não vai fazer a mínima diferença. Me esforcei muito para formar em 5 anos, não participei de muitas atividades extra curriculares na faculdade devido ao tempo dedicado ao estudo e depois de formado passei quase 2 anos lecionando matemática e física em escolas e cursinhos porque ninguém queria me dar um emprego na área da engenharia por eu não ter experiência.

Não sei como estão os programas de pesquisas das faculdades, mas uma ideia para acumular atividades extra curriculares e fazer um troco é tentar ser bolsista com algum projeto de iniciação científica ou virar monitor de alguma matéria, na minha época a bolsa era de R$400,00 mensais e me ajudava bastante. Caso sua pesquisa seja boa, você vai publicar ela e pode apresentar em congressos, isso vale muito caso você queira continuar na área acadêmica, fazer mestrado/doutorado.

Inglês é essencial, você precisa aprender.

Eu também nunca consegui ir longe nesses processos seletivos de estágio de empresas gigantes. Uma ideia é você ir em empresas menores da sua cidade, chegar, se apresentar, e dizer que queria ser estagiário, deu certo pra mim assim... Muitas vezes vale a pena pra empresa te pagar uns R$800,00 por mês para fazer um estágio meio período.

Na faculdade e nos estudos em geral, 60 é 100. Não importa com qual nota você vai passar, importa ter aprendido o que precisa aprender da matéria. Ninguém vai te perguntar suas notas depois de formado, a menos se você seguir na área acadêmica.

Dê muita atenção ao networking... Na vida real, no trabalho, tão importante quanto ser bom tecnicamente é ter um bom relacionamento e conhecer as pessoas certas, elas que vão te levar aos melhores lugares.

E o mais importante de tudo, curta a sua faculdade, faça amigos e aproveite cada momento. Sinto falta pra caralho da minha graduação e vários de meus amigos de faculdade já me ajudaram na minha carreira.

Precisando de algo, conte conosco!

Abraços

Rapaz, tem vários comentários bem completos! Acabei optando por área acadêmica na engenharia e a iniciação científica foi um grande divisor de águas. Caso te interesse, é possível conseguir bolsas que ajudam bastante nesse período da graduação (além de facilitar para ingressar em uma pós). 

Mas se me permite um conselho: busque excelência no que estiver fazendo, mas lembre-se que o seu descanso e a sua saude mental são ativos muito importantes pro longo prazo. Faça essas escolhas dentro da sua realidade, não fique se comparando com outros alunos que fazem mil atividades extracurriculares, têm facilidade em todas as matérias, conseguem estágio no primeiro semestre, pq são pessoas que geralmente tiveram alguns privilégios anteriormente que facilita bastante o trajeto. Faça o melhor que puder dentro da sua realidade.

No fim das contas, se você for um bom profissional, esforçado, souber inglês e tiver domínio de habilidades importantes na engenharia (desde hard até soft skills), com certeza terá seu lugar no mercado de trabalho!

Primeiramente, quero agradecer a cada um de vocês por seus relatos, me agregaram bastante valor e reflexão. Realmente, isso pode ser vitimismo por minha parte ou talvez eu esteja pegando mais matérias do que eu dou conta por  querer formar em 5 anos. Mas, como bem mencionaram, dane-se quanto tempo eu levar para me formar, eu preciso aproveitar as oportunidades que a universidade está me oferecendo e dar o melhor de mim. No começo vai ser bem difícil mas é questão de tempo e tentativas que vou encontrar o equilíbrio entre as aulas e a equipe de competição.

Sempre fui apaixonado por automobilismo e me identifiquei bastante com a fórmula SAE e é meu sonho atuar nessa área. E acredito que essa equipe irá me agregar bastante valor nesse quesito. Novamente, agradeço de coração a vocês por terem me dado essa ajuda.

<Por eu morar sozinho com minha irmã, a gente tem que fazer comida, limpar a casa, fazer compras, etc... o que toma bastante tempo>

 

Crescer é difícil, porém necessário.