Hoje, estava a ler um livro incrível de Steven Pressfield e me deparei com a seguinte passagem:
"O Ego odeia o Self porque, quando instalamos nossa consciência no Self, colocamos o Ego de lado.
O Ego não quer que evoluamos. Está no comando agora e insiste em que tudo permaneça do mesmo jeito.
O instinto que nos impele para a arte é o impulso para evoluir, aprender, ascender e aprimorar a consciência.
O Ego odeia isso porque, quanto mais despertos ficamos, menos precisamos dele. O Ego fica furioso quando o escritor se senta e começa a digitar.
O Ego fica furioso quando o pintor se posta diante do cavalete.
O Ego não gosta disso por saber que essas almas estão dando ouvidos a um chamado, um chamado oriundo de um plano mais nobre que o material, de uma fonte mais profunda e poderosa que a física.
O Ego detesta o profeta e o visionário porque eles empurram a raça para cima. O Ego detesta Sócrates, Jesus, Lutero, Galileu, Lincoln, John Kennedy e Martin Luther King.
O Ego detesta os artistas porque eles são os guias e os sustentáculos do futuro, porque se dedicam, na frase de James Joyce, a “moldar na forja de minha alma a consciência incriada de minha raça”.
Essa evolução é ameaçadora para o Ego, que reage à altura, mobilizando sua esperteza e suas tropas."
Que sejamos cada dia mais abertos ao Self, com a consciência de que o Ego é apenas parte de nós.