Uma reflexão - exemplo: digamos que o cidadão tenha uma padaria que vale 1 milhão. Final do mês o lucro foi de 10 mil reais. Separa-se 5 mil para caixa ou para melhorias (comprar algum equipamento novo que melhore a produção, consertar nao sei o que, marketing, etc - sem entrar em detalinho da DRE) e retira 5 mil para o dono utilizar pra contas pessoais (vamos chamar esse valor de payout de 50%). Final do mês consideraríamos que a padaria valeria 995 mil? que em 20 anos morreria de fome porque o valor da padaria iria desaparecer?.
Se a única renda de verdade vem do trabalho ou de algum negócio próprio, o que diferencia as pessoas que tem um negócio próprio (padaria, loja de comércio, restaurante, etc) pra quem tem empresas listadas na bolsa?
Porque os 5 mil da padaria é renda e 5 mil de dividendos não é?
Quero que entendam que não estou questionando o fato do valor do dividendo sair da cotação. Concordo que se tinha 10, tirou 1 do dividendo, vira 9, mas essa continha acredito que vale pro indivíduo que adquire a empresa hoje na sardinhagem de que a empresa vai pagar o dividendo na semana que vem... Enquanto que quem adquire ela por 10 e a empresa vai gerando valor com lucro, o 10 vira 11...12...13 e por ai vai... (E também não discordo que se o dividendo estivesse ficado lá o valor seria maior - mas dai a conta correta não é mais 10 - 1 = 9, mas sim 12 - 1 = 11, por exemplo).
Também não estou questionando a importância da reaplicação dos dividendos na construção do patrimônio. É claro que se os 5 mil da suposta renda do cara da padaria ficasse pra empresa a padaria teria um valor maior após um longo período, com filiais, aumento da sede, máquinas mais modernas, etc.
Enfim, é algo que venho me perguntando e não tem ficado muito claro pra mim, então foram as conclusões que cheguei.
Nesse assunto tenho evitado ficar entre o 8 ou 80 (youtuber picareta - viver de renda- de um lado e bastter do outro), mas sim entre o 6 e o 12.
Abraço a todos.