116 Estudo de crescimento de lucros para definir se o ativo entra na carteira comentada em 27/10/2023 12:16 Ações PatrickROD em 20/10/23 18:36 comentada em 27/10/2023 12:16 Boa noite!Após uns anos de estudo aqui no Bastter e leitura de livros de autoria de Nicholas Taleb, Peter Lynch, Jeremy Siegel etc., hoje resumo minha carteira em três pontos:1. Lucros anuais crescentes;2. Diversificação (sem limites); e3. Renda variável: sem prazo.Os itens 2 e 3 estão bem definidos, sem margem pra subjetividade. Porém, o item 1 não é totalmente objetivo, já que não definiu-se o “quão crescente” devem ser os lucros anuais.Para tanto, com o finalidade de objetivar isso e “robotizar” ao máximo a carteira, não deixando margem pra erros humanos, pensei em realizar um estudo que a principal saída seja um conjunto de variáveis das CAGRs de 1 a 7 anos (mais de 7 anos não vejo necessidade por não haver histórico o suficiente), sendo esses dados utilizados de diversas formas, como:1. Plotagem de gráficos dos (CAGRs de 1 a 7 + lucro anual) X ano para cada ativo;2. Criação de variáveis de médias ponderadas dos CAGR de cada ano, sendo a ponderação, por exemplo, uma função exponencial 2 a “x”, priorizando os pesos para os lucros anuais mais recentes;3. Calcular a distribuição normal de probabilidade das variáveis relativas aos CAGR, sendo o espaço amostral definido pela classe do ativo (ação, stocks, FIIs e REITs) calculando o desvio padrão, média, mediana etc.;4. Calcular uma variável que defina o CAGR atual de cada ativo, ou seja, cada ativo possuirá apenas um CAGR que o melhor defina, calculado, por exemplo, através da média simples dos CAGRs ponderados de cada ano (1 a 7). Após isso, distribuir os resultados como diz o item acima para calcular a média e comparar com o ativo considerado.Apenas valores acima da média do item 4 acima entrariam na carteira, à princípio com pesos iguais (ideia do 1/n).Considerações gerais:1. Os lucros anuais devem ser unitários: ou seja, divididos pela quantidade de unidades dos ativos disponíveis no ano, (devido a emissões de ações, recompras etc) como já é feito para as stocks e REITs, já que sabemos que nos EUA é mais comum a recompra de ativos, o qual diminui a quantidade de ações disponíveis, aumentando a participação do investidor. Ou seja, precisaríamos saber, para os ativos brasileiros (ações e FIIs), a quantidade de unidades disponíveis em cada ano para dividir o lucro anual por essa quantidade;2. Alguns CAGRs não serão possíveis de calcular, devido a prejuízos. Para essas instâncias, considera-se o CAGR como 0.Essa é apenas uma ideia que tive e a posto aqui para a desenvolvermos, caso a achem válida.“Esta é única a taxa que verdadeiramente importa: a de lucros.” Peter Lynch