Aqui virou depositório de rolos???
comentada em 27/04/2021 10:28

a menos que a identidade da pessoa/persona seja definida pelos rolos que tem na vida... se acabar com os rolos, quem ela será? As vezes isso dá mais medo...

Como dizia Clarice Lispector "Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."

 

Daí a importãncia do auto conhecimento, ver a si mesmo sem ideias do que deveria ser... só reconhecendo os rolos internos é que nos desapegamos dos rolos externos.

Nessa última semana, eu pensei até que era maratona de rolo.

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@al.is.on concordo contigo, muito bem pontuado meu caro. 

@al.is.on

Da forma como vejo, não existem muitos defeitos a priori, em abstrato. Geralmente as características podem ser defeitos, ou não, a depender da situação. Usando a analogia de Clarice, acho que a maioria das pessoas pode manter as mesmas bases do edifício sem que essas bases sejam percebidas como defeituosas, desde que tenha flexibilidade pra se adaptar. E isso dá pra treinar. Acho que o autoconhecimento, como você disse, é o ponto de partida pra trabalhar essa flexibilidade. 

Mas quem sou eu pra achar algo, né? Só um palpiteiro kkk

Cadê o selo do Bastter olhando pro abismo?

AbismoBastterOrigem do Selo

RoletrandoPai_NaldoOrigem do Selo1 post

Olha... tá difícil.
É muito rolo por aí.
É cabra mandando rolo por whatsapp dia sim, dia não.
Resposta padrão: bacana, né? nota 10!

Não gostaram do meu RoloGiovanniOrigem do Selo8 posts

@oxe

 

Entendo seu ponto: características da pessoa não são necessariamente defeitos, depende da pessoa.

Obviamente não é do seu perfil que me referia, mas sim àqueles que escolhem transformar até qualidades em defeitos, aqueles que o ego precisa de rolos pra se sentir importante "comtemplem meus rolos, veja como sou foda". Uma pessoa sem rolos, sem problemas, é "só" um ser humano, sem nada a provar, ninguém pra impressionar, vive sua vida de boa (isso me lembra do Tao Te Ching @laotzu). Preciso mostrar meus rolos na porta da frente da minha morada, assim a sociedade reconhecerá meu valor, dependo dos outros para saber e sentir meu valor.

Não estou demonizando quem assim o faz pq pode ser um mecanismo de defesa para o seu momento de vida.

Seriam rolos mais um pretexto para buscar relações sONciais?

arrumo rolo logo existo shakespeareal.is.onOrigem do Selo



 

kkkk esse post me inspirou a criar o primeiro selo aqui

@al.is.on

Mas aí o rolo não é bem o alicerce da vida da pessoa, né? O alicerce seria o que ela tá buscando com o rolo, talvez o pertencimento no grupo ou a autoafirmação, não sei.

O que eu penso é assim, tem a pessoa que é muito agressiva por exemplo. Talvez ela não consiga deixar de ter isso sem ter outras coisas importantes pra ela. Mas talvez ela consiga canalizar essa energia de uma maneira mais equilibrada, sendo agressiva apenas na medida em que a situação exige agressividade. Ela não precisa virar uma pessoa calma, negar a agressividade, mas dá pra pelo menos não sair batendo e gritando por qualquer motivo. Aí meu raciocínio seria o mesmo pra pessoa "enrolada", por exemplo. 

Mas eu não entendo nada disso, tá? Sou burro mesmo. Burro palpiteiro kkk

Talvez o @Paulo possa ajudar? 

Não é roloTMTR3Origem do Selo4 posts

@oxe

kkkkkkkkkk Burro palpiteiro.... então tem mais um aqui.

 

Sim, o rolo seria um pretexto, não o alicerce. Mas pra quem tá no "escuro" é um grande risco tirar qualquer um deles e derrubar o edifício... a luz é necessária antes.

no seu exemplo, vc se refere ao enrolado seletivo? Imaginei um personagem agora... o sardinha psi-Canalizado! ele canaliza suas sardinhices em mecanismos psicológicos que para os outros parecem defeitos!

 

 

@al.is.on @oxe ambos estão certos (:

Tem gente que faz característica X um pilar de vida. É muito triste mas tem gente que precisa sofrer muito ou causar sofrimento para conseguir se movimentar no mundo.

E o alison falou uma coisa que é o core da minha clinica, se você tirar o que a pessoa tem ela fica sem nada. É uma amputação psicológica. Por isso é tão difícil trabalhar com casos extremos, pq tem um pilar, que causa sofrimento, mas tb é o que segura o prédio todo.
Tem que aceitar que a mudança vai vir de construir outros pilares e que vai demorar.

Existem situações complexas que vez ou outra exigem uma ruptura. Nesses casos acho melhor a metáfora da âncora:

Imagina que você está perdido no meio do oceano e tem lá uma âncora que você está segurando com vc. A âncora é a última coisa que sobrou, a única que você pode segurar, o último traço civilização, e tb é algo que te puxa pro fundo e te impede de nadar.

Lógico que se houvesse uma praia ali do lado você largava a âncora e ia, mas sem a praia, sair nadando no infinito do mar é mais difícil que largar a âncora.
É abrir mão do último rastro de segurança no mundo. Precisa pelo menos de um delírio de praia para abrir mão.
Não é fácil.
Por isso falei no chat sobre habilidades psi básica que enfrentamento precisa ser alinhando com um propósito maior.
Enfrentamento por enfrentamento é desesperador.

um dos aprendizados mais fortes q euu tive na vida foi quando eu percebi que o viciado é viciado em perder

tem a ver com a postagem do Paulo

Bom bode! ??

@Paulo